terça-feira, 9 de janeiro de 2018

ROBINSON FARIA: “Não fui eu que quebrei o Rio Grande do Norte”


O governador Robinson Faria (PSD) disse nesta segunda-feira (8) que o pagamento dos salários de dezembro será feito entre os dias 11 e 12 deste mês. Ele fez a previsão para ressaltar que espera que a polícia volte ao trabalho a partir daí. Robinson também informou que pediu ao presidente Michel Temer a renovação da presença das Forças Armadas no Rio Grande do Norte.

Policiais militares e bombeiros paralisaram as atividades no dia 19 de dezembro, em protesto ao atraso de salários. Eles ainda não receberam os salários de dezembro e o décimo terceiro. Outras categorias também em greve como os professores da Universidade do Estado (UERN) e os servidores da saúde.

Em entrevista nesta segunda-feira, direcionada aos servidores da segurança, o governador reconheceu o direito dos policiais de receberem os seus salários e argumentou que a população também tem direito à segurança. “É direito sagrado do policial receber salário em dia e do cidadão ter segurança”.

Robinson negou que tenha pedido a prisão dos grevistas. “O governo não pediu punição dos policiais, pediu para que a greve acabasse, porque de acordo com a lei brasileira não é permitida greve de policial. O governador não pediu para punir, para prender policiais”, declarou.

Além disso, Robinson Faria disse que “prestigiou” a polícia com aumentos e promoções durante seu mandato, e que espera que a greve seja finalizada após o pagamento dos salários de dezembro que, segundo ele, deve ser efetivado entre os dias 11 e 12 deste mês de janeiro.

Segundo o governador, o decreto de calamidade na segurança pública vai servir para facilitar a compra de equipamentos que melhore as condições de trabalho dos policiais. “Isso de dizer que é falta de condição de trabalho não existe, nunca um governo deu tantas condições como estamos dando. O apelo que eu faço é que com esse pagamento que eu vou fazer acabe essa greve, ela está persistindo e tem por trás dela um componente político, que eu não concordo”, disse.

O governador falou ainda das propostas do Executivo para reduzir os custos da máquina pública e equilibrar as contas do Estado. “Não fui eu que quebrei o Rio Grande do Norte, não fui eu que quebrei o Brasil. Estamos lutando contra essa crise. Temos duas medidas: uma imediata, conseguir recursos para tirar o estado dessa crise aguda; e a outra, colocar o Estado nos trilhos, que a despesa caiba dentro da receita”, finalizou.

*De Fato / Via Barriguda News

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