terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

SETOR MINERAL IMPULSIONA CONSTRUÇÃO DE NOVO PORTO PARA O RN


O potencial mineral do Rio Grande do Norte - responsável por mais de R$ 1 bilhão em investimentos nos últimos três anos - será fator determinante para construção do primeiro porto privado do estado via concessão. De acordo com o Governo do Estado, via Secretaria do Desenvolvimento Econômico (Sedec), os estudos e análises técnicas apontaram a perspectiva de crescimento do setor como o principal fator para viabilizar a instalação do equipamento na cidade de Porto do Mangue.
Durante reunião na última sexta-feira (31) em Porto do Mangue, o secretário do Desenvolvimento Econômico, Silvio Torquato, representando a governadora Rosalba Ciarlini, destacou a importância do porto para logística do estado e o fortalecimento do setor produtivo local.
“O Rio Grande do Norte é hoje foco de atração de investimento em diversos setores da economia. A construção do porto privado garantirá ao setor produtivo um equipamento com capacidade para atender o escoamento da produção tanto do setor mineral como de diversas atividades industriais, além de ser mais um empreendimento para melhorar a infraestrutura logística do RN”, afirmou.
No encontro, que reuniu o prefeito de Porto do Mangue, Francisco Gomes da Silva, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, e equipe técnica da Federação das Indústrias do RN (FIERN), foi assinado um novo termo de cooperação entre o município e a FIERN para elaboração do projeto de construção do Terminal Portuário.
Em dezembro, o Governo do Estado e a Prefeitura de Porto do Mangue já tinham assinado um termo de cooperação que trata do apoio técnico do Governo para o projeto e análise da necessidade de obras estruturantes. A expectativa do município é que o lançamento do edital ocorra nos próximos meses e a previsão para início de funcionamento seja entre cinco e seis anos. Análises trabalham com a estimativa que o porto movimente com minérios 2,5 mil toneladas/ano.
Operação
A operação do novo porto será feita na modalidade transshipment, onde a carga é transferida diretamente de uma embarcação aquaviária para outra, sem passar por terra.
 A carga é transportada pela malha rodoviária até a zona portuária, descarregada e empilhada para, em seguida, ser transportada via barcaça até o atracadouro offshore para o navio graneleiro que fará o transporte final da carga.
Esse tipo de modalidade de operação viabiliza o carregamento de navios de grande porte mesmo onde a costa é rasa, além de reduzir o custo de investimento em instalação portuária.

Fonte: Jornal de Fato / Via Site do Carinha da Net

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