segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Polícia prende suspeito de ataque a cinegrafista no Rio

Estado de saúde de Santiago Andrade ainda é grave; ele está sedado no Hospital Souza Aguiar.

Do R7, com Agência Brasil e Estadão Conteúdo
Fábio Raposo foi preso na casa dos pais, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio Carlos Moraes/Agência O Dia
Policiais da 17ª Delegacia Policial de São Cristóvão prenderam, na manhã
deste domingo (9), no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio de Janeiro, 
Fábio Raposo, suspeito de participação no ataque ao cinegrafista Santiago 
Andrade, durante manifestação contra o aumento da passagem de ônibus, na 
última quinta-feira (6), na Central do Brasil. Os policiais  deram  cumprimento
a mandado de prisão temporária, expedido pela Justiça.
Segundo informação da assessoria de imprensa da Polícia Civil do Rio, 
Raposo foi localizado na casa dos pais. Ele será levado para a 17ª DP, 
onde o delegado titular, responsável pelas investigações do caso, Maurício 
Luciano de Almeida, falará à imprensa sobre a prisão.
Neste sábado (8), Raposo, que foi flagrado em imagens com o artefato explosivo
que atingiu o cinegrafista, se apresentou à Delegacia da Barra da Tijuca (16ª DP). 
Ele admitiu ser o rapaz identificado nas imagens cedidas aos investigadores pela
TV Brasil. Raposo foi indiciado por tentativa de homicídio e pelo crime de 
explosão mas, de acordo com Almeida, o suspeito negou participação no 
crime e alegou  que achou o artefato no chão e o entregou para um outro homem
que teria acendido. 
O suspeito tem histórico de registro em atos violentos em manifestações nas 
5ª e 14ª delegacias de polícia do Rio de Janeiro por danos ao patrimônio 
público, ameaça e formação de quadrilha. A polícia tentará resgatar a página
de Raposo nas redes sociais e averiguar seus contatos na intenção de identificar
o atirador do rojão. 
Santiago Andrade continua internado em estado grave. Ele está sedado no 
Hospital Souza Aguiar, no centro do Rio. A Abraji (Associação Brasileira 
de Jornalismo Investigativo) se manifestou sobre o assunto e disse que 
"repudia ataques como esses a jornalistas. Em 2013, 114 profissionais foram 
feridos em todo o país durante a cobertura de protestos. É preocupante que 
2014 comece com três casos de violência contra jornalistas. Se faz necessária 
uma apuração célere do ocorrido para que procedimentos sejam revistos e para 
que o Estado proteja a liberdade de expressão, a liberdade de informação e
o jornalista".

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