quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

IBGE esclarece boato envolvendo suposto pesquisador

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) começou ontem (4)
uma campanha de prevenção e alerta aos cidadãos em relação às 
visitas de pesquisadores a domicílios. A iniciativa veio após começar a circular, 
primeiro no Acre e depois no Rio Grande do Norte, a foto de um homem que estaria
se apresentando como funcionário do órgão, mas ao entrar nas casas praticaria 
furtos. Segundo a unidade do IBGE no Estado, nem a imagem nem o nome que 
estão sendo divulgados são do quadro de funcionários.

A chefe da unidade do órgão no RN em exercício, Maria Alzenira da Silva, afirma 
que no fim de janeiro a foto de um homem com o nome de Bruno Rossi 
Caravana começou a circular em mídias sociais no Acre, junto ao relato do 
suposto crime. Devido ao alcance de circulação do aviso e ao constatar que a 
imagem, nem mesmo o nome eram de funcionário do IBGE, decidiu-se 
procurar a Polícia Federal e alertar sobre o que estava acontecendo.

Já na sexta-feira passada, 31, o mesmo aviso começou a circular pelas mídias 
sociais no RN, alertando para o mesmo modo de agir. Ao tomar conhecimento, a 
sede potiguar do instituto optou pela mesma medida de averiguar se tratava-se
de algum funcionário. Comprovado que não, a Polícia Federal foi acionada ontem
(3) e alertada sobre o ocorrido. Maria Alzira da Silva afirma que foi repassado 
aos policiais federais tanto a imagem que está sendo divulgada, quanto o nome. Foi 
dito ainda que a PF ficará responsável pelas investigações, já que envolve um 
órgão federal.

A chefe da unidade em exercício reforça que, mesmo que nenhum caso similar 
tenha sido registrado pelas polícias potiguar e acreana, o IBGE está fazendo 
campanha de divulgação de contatos para cidadãos poderem denunciar 
algum problema com pesquisadores. Para isso, recomenda-se que tenha o 
nome do funcionário. Ela afirma que a importância da divulgação dos canais de 
comunicação entre população e órgão é devido à frequência e horário das visitas 
dos pesquisadores e por alguns levantamentos, como a Pesquisa Nacional 
por Amostragem de Domicílios (PNAD), que em três meses pode visitar até cinco 
vezes o mesmo domicílio.

“Pesquisador do IBGE não tem hora para trabalhar. Por causa dos domicílios que
nem sempre têm gente em casa, as pesquisas podem ser feitas à noite e em 
sábados e domingos”, explica Alzenira. Ela acrescenta ainda que nas 
pesquisas domiciliares os funcionários sempre portam: colete com marca do 
órgão e telefone 0800 721 8181 escrito no bolso frontal do lado direito; crachá 
com nome, CPF, número da identidade e matrícula do funcionário; além
do equipamento PDA, onde são anotadas as informações relacionadas à 
pesquisa. “Nas pesquisas domiciliares o IBGE nunca utiliza papel”, frisa.

Provavelmente devido às mensagens que estão sendo repassadas, na manhã de 
ontem (3) um pesquisador que fazia atualização de ruas e mapas foi detido por 
policiais militares na avenida Nascimento de Castro, próximo ao Bosque
das Mangueiras, após denúncia de moradores à PM. Ao ser abordado, ele 
identificou-se como funcionário e pediu para ser levado à sede do IBGE. No 
local foi comprovado que o então suspeito era pesquisador do órgão e que houve
um mal entendido.

Para denúncias o IBGE/RN disponibiliza os telefones 3203-6187 e 3203-6190, 
além do nacional 0800 721 8181. Campanha será feita pelo órgão também via 
mídias sociais (Twitter e Facebook), além do site.

Pesquisadores, segundo informações da chefia do IBGE/RN, sempre portam: 
colete com marca do órgão e telefone geral de reclamações; crachá com nome, 
CPF, número da identidade e matrícula; equipamento PDA, onde são anotadas
as informações relacionadas à pesquisa.

Via Tribuna do Norte / Via Blog Barriguda News

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